Amor é bicho instruído
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
Carlos Drummond de Andrade
Oi Isa.
ResponderExcluirLindo o poema.
Estou lendo um livro de crônicas da Clarice e achei algo tão maravilhoso.
Ainda sou novo nesse mundo das crônicas e das poesias, mais a cada nova descoberta me apaixono cada vez mais.
Em breve irei postá-lo no meu blog.
Obrigado pelo poema.
beijos
leo
Provavelmente você vai amar, Leo. E entrarás num mundo de beleza sem volta! Clarice é linda!
ResponderExcluirBeijinho!
Êita que o bichinho tá mesmo estrepado e ensaguentado! Êita ferida difícil de sarar...Tem uma música italiana que fala disso: "Você me abriu uma ferida que está sangrando mas eu não te deixarei mais!"
ResponderExcluirÊita vida...
Beijinhos